terça-feira, maio 18, 2004

Os 23 da nossa Selecção

Aqui fica a convocatória acabadinha de ser anunciada:
-Quim, Moreira e Ricardo
-Fernando Couto, Jorge Andrade, Miguel, Nuno Valente, Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Beto e Rui Jorge
-Deco, Petit, Costinha, Maniche, Rui Costa, Tiago, Cristiano Ronaldo, Hélder Postiga, Figo, Nuno Gomes, Pauleta e Simão Sabrosa

A partir de hoje e até, esperemos, ao dia 4 de Julho estes são os melhores do mundo e os portadores dos nossos sonhos e ilusões.

Como diria o "Bom Gigante": Deixem-nos sonhar!!!
Boa Sorte Portugal!!!
Spry

sexta-feira, maio 14, 2004

Poema ao Vitória

Para além de muito dedicados ao seu clube do coração, muitos sócios do Vitória têm também alma de poeta. E que regalo quando decidem por a sua veia artística ao serviço do Vitória.

Aqui fica mais um exemplo:

"Vitória Futebol Clube
De gente humilde, sem vaidade
Vitória, Vitória
És símbolo da Cidade
Vitória, Vitória
Venceste na Figueira da Foz
Vitória, Vitória
Que alegria destes a nós
Vitória, Vitória
Entoamos tua cantiga
Vitória, Vitória
De novo na Super Liga
Vitória, Vitória, Vitória

Setúbal, 3 de Maio de 2004
Florival Carmo
Sócio V.F.C 2417"

Spry

quinta-feira, maio 13, 2004

Ora toma que já almoçaste!
Spry

quarta-feira, maio 12, 2004

Com a cabeça na SuperLiga

Após uma semana, vivida na ressaca da conquista de um lugar na SuperLiga 2004/2005, vivemos no Domingo um dia importante e simbólico para o Vitória de Setúbal.
Na verdade, o jogo contra o Feirense foi o último de uma época difícil, sofrida e angustiante para os que vivem e sentem de perto o Vitória Futebol Clube.

Os principais objectivos foram há uma semana atrás atingidos, e por isso, o jogo era de festa e de homenagem aos responsáveis pelo alcançar do tão ansiado desiderato.
No Bonfim o movimento começou faltavam ainda algumas horas para o apito inicial do árbitro. Setúbal e os adeptos do Vitória quiseram marcar presença e deram ao Bonfim um arzinho já de SuperLiga, com uma assistência que terá rondado as 12 mil pessoas.

O jogo foi fraco. Mas poucos, excepcionalmente, se queixaram. O dia era de comunhão vitoriana, era de alegria e quem foi ao futebol, pouco mais exigiu do que apenas a vitória.

O Vitória jogou com o onze habitual dos últimos jogos e teve de ser muito paciente e inteligente na forma como abordou a partida, de modo a poder conquistar os 3 pontos. O Feirense, também já com as contas arrumadas, pouco mais fez do que defender com onze e "sonhar" ser feliz. E não foi porque o Vitória não o permitiu. Como se impunha o Vitória pegou no jogo, mas a desinspiração de Meyong e da esmagadora maioria dos jogadores do Vitória não permitiram que o resultado tivesse sido mais dilatado.
As excepções na equipa do Vitória foram o capitão Hélio e Jorginho. Este, sempre que tocava na bola, empolgava as bancadas, fazia as delícias dos adeptos e lançava o pânico na defensiva dos comandados de Chaló.

Foi justamente, decorriam 15 minutos no segundo tempo, numa jogada entre Hélio e Jorginho que nasceu o primeiro e único golo do Vitória. Hélio, bem dentro do seu meio campo, vislumbra a desmarcação de Jorginho e com um passe monumental coloca-lhe a bola "en su sitio" e o brasileiro não o desaproveitou, desferindo um remate traiçoeiro, que levou o esférico a embater no poste e só depois a viajar para o fundo das malhas.
No Bonfim, os adeptos vibraram e quem sabe pela última vez, aplaudiram um golo do craque brasileiro.
Até final, foi gerir a vantagem e esperar pelo apito que punha ponto final, esperamos todos que para sempre, na participação do Vitória na liga secundária do futebol português.

O fim do jogo, que os sócios pretendiam que fosse de festa, soou mais a despedidas que a festa propriamente dita. Com efeito, os jogadores no final agradeceram ao público, tal e qual como nos outros jogos, acenaram e desceram aos balneários, para incredulidade de muitos que esperavam por algo mais nas bancadas do Bonfim.

Quanto a mim, depois dos festejos de Domingo e de toda a celebração, pouco mais haveria a festejar. Não nos podemos esquecer que o nosso clube se chama Vitória Futebol Clube e que conquistámos o 2º lugar na Liga de Honra. A semana passada celebrámos e festejámos de alívio e com o sentimento de que havia sido feita justiça, mas não podemos, nem devemos, em meu entender, vulgarizar e aumentar a dimensão do que foi conseguido, pois um clube como o VFC não pode constantemente andar a celebrar e a ter subidas de divisão como pretexto para festas.

Carlos Carvalhal provou que foi a escolha certa para devolver ao Vitória o seu lugar de direito. Poderia tê-lo feito mais cedo, pois tinha claramente o melhor plantel do campeonato, dirão alguns, poderia ter utilizado mais assídua e regularmente os jovens da cantera vitoriana, dirão outros.
O que importa é que no essencial correspondeu ao que lhe foi pedido e cumpriu o prometido e esse é o registo que fica para a história.
Saberá o Zé recompensá-lo pelo jeito que fez ao seu clube de coração? Em breve terão a resposta.

Em Setúbal espera-se a todo momento pelo nome do novo timoneiro da nau sadina e aguardam-se com impaciência os nomes dos craques que virão reforçar o plantel.

Espero que as escolhas se revelem as acertadas para honrarem e prestigiarem a camisola do clube, pois quando chegarem serão para mim os melhores do mundo.
Spry

terça-feira, maio 11, 2004

Vitória vence Grupo B

Depois de um campeonato atribulado, azarado e dirão alguns,mal planeado, a equipa de andebol do Vitória fez das tripas coração e arrancou no passado Sábado uma saborosa e difícil vitória frente ao A.C Fafe (26-25) que lhe permitiu conquistar o primeiro lugar do grupo B da Liga Profissional de Andebol.

Falhado o principal objectivo da época, a classificação nos seis primeiros lugares, foi sem dúvida meritório e honroso para o clube, a prestação e o comportamento dos profissionais do Vitória,no último terço do campeonato, que tudo fizeram para apagar a má imagem deixada nalguns jogos da fase regular.

Destaque para o regresso à competição, ainda que só a defender, do checo Milan Sthor, depois de complicado e penoso processo de convalescença da arreliadora enfermidade que o atingiu.

Esta época ainda falta disputar a Taça de Portugal, prova na qual o Vitória ainda marca presença e na qual o clube e os seus responsáveis ainda depositam esperanças que permitam ao Vitória honrar o 3º lugar da época transacta com um brilharete na segunda prova mais importante do andebol nacional.

Saudações Vitorianas
Spry

quinta-feira, maio 06, 2004

Sentimentos

Nos últimos dias tenho-me apercebido de sentimentos que pensava inatingíveis.
Apesar de muitos pensarem o contrário, tenho hoje a certeza que o futebol não é o ópio do povo.
Quando se diz que os feitos desportivos aumentam a auto-estima dos portugueses, é a mais pura das mentiras.
Quando o indivíduo não está bem, não está feliz ou está privado de algo importante para a sua existência não são os resultados desportivos que o animam.
Sinto precisamente o contrário.
A alegria, a tristeza, a angústia, só fazem sentido quando partilhadas com as pessoas que mais amamos.
Um abraço.
Alisson

quarta-feira, maio 05, 2004

Final de época simpático

Está a ser um final de época, longe de glorioso ou mesmo vitorioso, mas que poderemos adjectivar de no mínimo simpático.

Se relativamente à equipa de futebol todos respiramos aliviados com a conquista do regresso ao escalão máximo do futebol nacional, no Futsal os horizontes também deixam adivinhar uma subida à 2ª Divisão Nacional. No que respeita a esta modalidade, que se prevê de grande crescimento a nível do País e que grandes esperanças esconde na massa associativa do Vitória, esperemos que na liguilha, disputada entre o VFC, a Académica de Coimbra e o Valadares, os setubalenses saiam triunfandores e ascendam ao escalão seguinte.

No Andebol, depois de uma época áquem das expectativas e dos objectivos traçados, o Vitória joga no próximo Sábado pelas 17h00 no Antoine Velge a liderança do Grupo B com o A.C. Fafe, depois de uma brilhante vitória (22-23) em Almada, a semana passada frente ao Ginásio do Sul.
Após a difícil e conturbada época para os pupilos do Prof. Luís Monteiro, não deixará de ser recompensador e altamente moralizador terminar o campeonato com uma vitória e com o 1º lugar do Grupo B. Não esqueçamos que esta época ainda falta a Taça de Portugal e os andebolistas vitorianos não escondem a vontade em limpar a má classificação do campeonato, com um brilharete na prova secundária do andebol português.

No panorama das outras modalidades destaque para os títulos nacionais obtidos pela ginástica e para o apuramento do judoca André Martins para o Europeu da sua categoria.

Com um futuro ainda algo incerto pela frente para a Instituição Vitória Futebol Clube, o valor, a arte, o engenho e o espírito de vitorianismo dos garbosos atletas do Vitória, ainda vão permitindo alguns motivos para sorrir aos sócios deste afamado e respeitado emblema.

Saudações Vitorianas
Spry

€€JACKPOT€€

€1000€1500€
Eram estes os números mágicos, os números que o destino quis entrelaçar com o bilhete dourado do acesso do FCP à final da Liga dos Campeões.
Quiseram os números da fortuna que o jogo 1000 de uma equipa portuguesa nas competições da UEFA e o golo 1500 marcado por equipas portuguesas, valessem o carimbo no passaporte para Gelsenkirchen.

Como portugueses não podíamos deixar de rejubilar com tal feito, numa competição feita à medida dos ricos e dos poderosos do resto da Europa, e como setubalense e vitoriano não posso deixar de me sentir orgulhoso e sinceramente feliz, por José Mourinho, sócio e adepto do Vitória FC há mais de 40 anos, ter podido demonstrar à Europa e ao Mundo que é o melhor treinador europeu do ano e o mais cobiçado treinador da actualidade. Não posso deixar de sentir orgulho como vitoriano ao ver tantas caras, que noutros momentos deram o seu exemplar contributo ao serviço do Vitória como: Mourinho, Silvino Louro, Marco Ferreira, Ricardo Carvalho e o inesquecível Paulo Ferreira, ao comemorarem um feito, que numa era pós Bosman é algo de verdadeiramente transcendental para uma equipa portuguesa.

Pelos préstimos prestados ao futebol português e ao País, os meus Parabéns, o meu obrigado e votos de sucesso no próximo 26 de Maio.
Spry

terça-feira, maio 04, 2004

Batalha Naval, Varzim ao fundo

Começou cedinho o dia "D" para a armada vitoriana.
O desembarque das tropas sadinas no areal da Figueira da Foz teve início por volta do meio da manhã.
À medida que iamos chegando à Figueira da Foz, o cenário era de arrepiar: por tudo o que era sítio se viam famílias de branco e verde trajadas, os automóveis decorados a rigor espalhados por todas as artérias e recantos da cidade, cafés e restaurantes apinhados de setubalenses e vitorianos, piqueniques na praia com fogareiros, a bela esquilha e os indispensáveis garrafões de 5 lts, tudo isto pincelado de verde e branco, num cenário e ambiente que só quem lá esteve é que acredita. Jovens e velhos, ricos e pobres, homens e mulheres, todos comungando do mesmo ideal, todos unidos pelo mesmo emblema: o do Vitória Futebol Clube, maior embaixador da cidade à beira Sado nascida.

Após uma chegada à Figueira arrepiante, ultrapassadas as primeiras emoções do dia e após um farto e bem regado repasto, com o Mondego como companheiro, a fazer lembrar o Sado, chegava a hora de nos encaminharmos para o Estádio.

Entre o staff vitoriano a confiança reinava e a sensação de alívio nos rostos de alguns dos dirigentes era já evidente. Carlos Carvalhal, bem disposto, com um ar sereno, patenteava confiança e tranquilidade. Entre os atletas a concentração e confiança que se podia ler nos olhos dos jogadores, não deixaram dúvidas. A festa da subida seria no Municipal Bento Pessoa.

Nas bancadas também não havia dúvidas. Com um ambiente e uma atmosfera fantásticas, os adeptos do Vitória encheram por completo a superior, parte da central e tiveram a primeira grande demonstração de carinho quando os jogadores sairam para aquecimento.

Pedro Proença, o tal que antes dos jogos se besunta com gel, nunca apitara uma vitória do Vitória. Vaidoso e protagonista, durante o aquecimento respondia com acenos e sorrisos para a torcida vitoriana, com os aplausos e os insultos que lhe eram dirigidos pelos adeptos do Vitória.

Às 16h00 em ponto de uma tarde quente, e que viria a revelar-se histórica, o jogo, o ataque começara.
O Vitória entrou decidido a ganhar o jogo e a fazê-lo cedo, enquanto a Naval 1º de Maio entrou decidida a evitar a festa no seu quintal. Porém, na primeira parte só deu Vitória e por culpa dos comandados de Carlos Carvalhal, que, não dando a mínima hipótese aos médios navalistas de colocarem a bola no ataque com perigo, muito por culpa dos enormes pulmões de Sandro e Zé Pedro, delineavam e desferiam bem desenhados ataques, (o triângulo Hélio, Jorginho e Meyong foram uma constante dor de cabeça para a Naval) que só por infortunado acaso não permitiram ao Vitória inaugurar mais cedo o marcador.

Seria o minuto 38 que ficaria guardado para sempre no álbum de memórias e no livro da História do Vitória. Sandro perde, infantilmente a bola no meio campo e com um querer, uma força e uma coragem enormes, volta a recuperá-la de forma espectacular, endossa-a a Hélio, que como se munido de régua e esquadro, faz uma abertura de génio, na esquerda para Meyong. O camaronês esguio e veloz arranca para a linha e centra com precisão, rasteiro para o coração da área onde aparece Jorginho, que tapado por um adversário e num rasgo de magia ilude o seu oponente saltando por cima da bola, deixando-a ir parar direitinha a Manuel José, que solto de marcação se deparou a escassos metros da baliza, apenas com o guardião pela frente e atirou a contar para o Vitória. Estava feito o golo que recolocava o Vitória no escalão maior do futebol português.

Os adeptos gritaram golo das profundezas da alma e a euforia reinante contagiava toda a gente que a testemunhava. Homens e mulheres beijavam-se, amigos abraçavam-se, crianças atiradas ao ar e todos gritavam: VITÓRIA!! VITÓRIA! VITÓRIA!

Na segunda parte a euforia reinante dos adeptos não contagiou os jogadores, que tiveram até final de se manter altamente concentrados e empenhados, para fazer face à ofensiva dos homens da Naval que se mostraram bastante determinados a estragar a festa aos milhares que viajaram de Setúbal.

Fruto de uma linha atacante rápida, os comandados de Guto Ferreira ( ausente no Brasil), não deram, durante quase toda a segunda parte, descanso à defensiva vitoriana, provocando calafrios e valentes sustos aos cardiacamente debilitados adeptos setubalenses.
O Vitória, apesar de atento às investidas contrárias junto da baliza de Tigrão, nunca se retraiu e continuou na busca do golo da confirmação, que esteve perto por várias ocasiões. Bruno Ribeiro após boa combinação com um colega desfere um remate forte, que esbarra na base do poste da baliza de Dany. Na resposta, Oliveira, avançado possante, acabadinho de entrar, proporciona a Roberto " Tigrão" a defesa da tarde. Zé Pedro, já perto do final, ainda ameaçou marcar, com um fantástico remate de longe que saiu por cima, a rasar a barra, causou a última sensação de golo entre a comitiva vitoriana.
A vitória dos de verde e branco não merece contestação, mas louve-se a postura da Naval 1º de Maio, que tudo fazendo para não perder o jogo, só dignificou, valorizou e engrandeceu o esforço, a importância e a qualidade da vitória do nosso Vitória.

Decorridos os 4 minutos de compensação, Pedro Proença finalmente apitou e o Vitória podia então festejar e celebrar o merecido regresso ao convívio dos grandes, donde canalhamente fora arredado na época transacta.
No relvado, os jogadores do Vitória rejubilavam. Uns ajoelhados de mãos na cara, outros de mãos para o céu, alguns saltavam e pulavam de esfusiante alegria, abraçando-se e beijando-se, comemorando o triunfo como lhes mandava o sentimento.
Nas bancadas, a explosão, no momento do apito final, fez-se ouvir até à praia. Homens e mulheres, míudos e graúdos empunhavam, acenando, os seus cachecois e bandeiras, gritando a plenos pulmões "Vitória! Vitória!", ao mesmo tempo que lhes rolavam pela face lágrimas de inenarrável felicidade.
No relvado, técnico, dirigentes, atletas, staff médico, roupeiros abraçados, vinham comemorar e celebrar para junto dos milhares de adeptos, genuinamente felizes e contentes.
Foi uma festa bonita, a que foi feita nas bancadas do Municipal Bento Pessoa, ontem transformado em Estádio do Bonfim, por parte dos adeptos sadinos, onde, os que tivemos o privilégio de testemunhar esta subida, durante os gritos de Vitória! Vitória!, quando as lágrimas teimavam em cair, quando se vitoriavam os vencedores, não deixámos de fazer o balanço desta sofrida época para a família vitoriana, todos os obstáculos e provas que se nos depararam, todas as adversidades ultrapassadas, e concluir que valeu a pena acreditar, quando muitos deixaram de o fazer, valeu a pena incentivar, valeu a pena ser sempre só do Vitória, valeu a pena crer na força da família vitoriana, valeu a pena acreditar nos homens e mulheres que no dia a dia dão o seu melhor pelo clube.
Vale a pena ser do Vitória e foi isso que ontem, vi estampado nos rostos das crianças, que com ar triunfante e orgulhoso envergavam as vestes do Vitória Futebol Clube.

Finda a festa no Bento Pessoa, o impressionante mar de gente que pintava, de verde e branco, toda a alameda circundante ao estádio, reavivou seguramente muitas memórias de outras deslocações históricas do Vitória.
Até Setúbal, foi pintar a A1 com as cores e os símbolos do VFC e desaguar na Praça do Bocage, onde a cidade em festa há muito já esperava pela chegada da comitiva.
Já passava das dez da noite, quando, para júbilo dos milhares presentes e em completo delírio, o autocarro, transportando os jogadores e dirigentes se acercou das portas do Município, debaixo do coro de Vitória! Vitória!

Na varanda da edilidade setubalense, os jogadores e técnicos tiveram oportunidade de saudar os largos milhares que inundaram a Praça do Bocage e disfrutaram seguramente de uma manifestação de carinho, que para sempre perdurará nas suas memórias.

Usaram da palavra o Presidente do Município, Carlos Sousa, que saudou e parabenizou o Vitória e a cidade pelo merecida promoção, o capitão Hélio, que dedicou a subida aos adeptos e colegas de equipa num discurso sempre mais sentido, que correcto, Carlos Carvalhal confirmou que esta fantástica massa adepta faz do Vitória um dos grandes e deixou agradecimentos aos seus jogadores, administradores e ao Presidente da Assembleia Geral pelo inexcedível apoio prestado e deixou no ar um cheirinho a despedida. A terminar o Presidente do Vitória, Chumbita Nunes congratulou-se por sempre ter tido razão ao longo das escolhas feitas durante a época e revelava-se particularmente feliz, com o cumprimento de uma promessa eleitoral fulcral: " Unir o Vitória e os vitorianos".

Pela noite fora, os festejos prolongaram-se pelos bares de toda a cidade, com os jogadores, dirigentes e adeptos a conviverem até altas horas da madrugada no bar de um conhecido vitoriano, depois de magnânimo e animado jantar no amigo Teixeira.

O Vitória está unido, está no lugar que lhe pertence por direito e que, novamente, com muito sangue, suor e lágrimas, teve de o provar nos relvados, dando assim ao futebol português e ao País, em ano de Euro2004, a demonstração cabal que em Setúbal e no Vitória, por muito que nos empurrem, por muito que nos tentem derrubar, jamais nos vergarão. E a lição espero que esteja definitivamente dada.

Na próxima semana será o último jogo da época, a missão está cumprida e espera-se casa cheia para a grande festa vitoriana, que servirá de verdadeira consagração de um grupo de trabalho, que apesar de tudo, cumpriu, no essencial, os objectivos delineados no início da época.

Primeiro celebrar e festejar esta merecida vitória e depois, com serenidade e muito apoio, preparar as condições e estabelecer as fundações que permitam ao Vitória nunca mais ter de passar por tão penosa estadia no escalão secundário.

A todos os que tornaram possível a subida de divisão e a todos os que sentem o Vitória como seu, os meus sinceros Parabéns e o meu mais profundo agradecimento.

Viva o Vitória
Spry