terça-feira, março 02, 2004

Expulsão de Sócio

Na mesma entrevista , onde paira o fantasma do fim do futebol profissional em Setúbal, pode também ser lido que a Direcção do Vitória expulsou de sócio o ex-candidato a Presidente da Direcção do Vitória Futebol Clube.

É lamentável que tal notícia tenha saído, por variadíssimos motivos. Desde logo por ser falsa.
É lamentável que o Presidente Chumbita Nunes não tenha explicado convenientemente ao jornalista a verdadeira situação.
Ou então explicou e o jornalista, Manuel Varela ( conhecido pelo intriguismo e pela pouca lisura nos métodos que emprega) propositadamente, para lançar a confusão entre os sócios, tenha publicado tal texto, o que ainda é mais lamentável.
Mas é também lamentável que os sócios ( alguns) do Vitória tenham caído na esparrela e tenham embarcado no bota abaixo e na mal dicência com a mesma velocidade com que o DIabo esfrega um olho.
Obviamente, quem se tiver dado ao trabalho ( mandar bocas é muito mais fácil) de consultar os estatutos do Clube já concluiu que não existiu nem existirá no Vitória, nunca, nenhuma expulsão de sócio aprovada pela Direcção, seja ela qual for, pura e simplesmente porque não tem competência para tal efeito.

Depois de devidamente informado, por quem de direito, posso afirmar que o que a Direcção do Vitória aprovou foi a abertura de um processo de inquérito, que será conduzido pelo Conselho Fiscal e Disciplinar, contra o sócio Acácio Correia pelo comportamento injurioso e altamente ofensivo que este terá tido contra uma Vice-Presidente do Clube e sua família.
O processo será instruído pelo Conselho Fiscal e Disciplinar que depois de ouvir todas as pessoas intervenientes, decidirá propor ou não, a sanção que entender por adequada, que no caso de expulsão será à Assembleia Geral que caberá a decisão final.
Senhor Acácio mantenha-se tranquilo, quem não deve não teme. E pode relaxar porque a Assembleia Geral é o orgão com competência para decidir uma questão destas, e com a sua popularidade e integridade enquanto homem, estando inocente, nunca os sócios iriam permitir tal injustiça. Pois não?
Spry

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