Depois da prenda no sapatinho e findas as festividades, está na altura para o treinador de bancada retomar as suas prosas relativas ao Vitória e ao futebol português.
Depois da magnífica prenda natalícia em Alvalade, o Vitória foi à Covilhã comer a fava do bolo rei. Uma derrota sem contestação contra os homens de João Cavaleiro ( últimos na tabela classificativa), que deixou os dirigentes e adeptos vitorianos à beira de um ataque de nervos.
Realce ainda em Dezembro para o empate da equipa de andebol do Vitória em Almada frente ao Ginásio do Sul (24-24), num jogo muito disputado e emotivo, onde não fora uma arbitragem parcial na primeira parte e o azar nos segundos finais do encontro e o Vitória poderia mesmo ter comemorado a 2ª vitória fora de portas esta temporada.
A equipa de Futsal foi eliminada da Taça de Portugal, frente ao primodivisionário Sporting de Pombal por 5-2 e foi alvo de rasgados elogios por parte do treinador pombalense.
Novo ano e o regresso às vitórias.
No primeiro jogo do ano o Vitória recebeu no Bonfim, pela terceira vez consecutiva, o líder da classificação. A Naval, do Aprígio.
Com onze homens fechados no meio campo, com jogadas de contra ataque que eram neutralizadas antes sequer de ser ultrapassada a linha intermediária, a Naval saiu derrotada por 3-0, mas pela postura merecia ter perdido por muitos mais.
O que é certo é que o Vitória também não esteve numa tarde inspirada. Carvalhal decidiu, e bem, apostar em Marcos Aurélio, porém o jogo do Vitória afunilava demasiado e faltava a referência na área. CC cedo trocou Puma por Hugo Henrique,e não obstante as melhorias evidenciadas o Vitória não marcava e o intervalo chegava.
Retomada a segunda parte, o registo com que havia finalizado a 1ª parte, manteve-se. Só que aos 7 minutos a estrelinha de campeão, indispensável a qualquer equipa vencedora, fez uma bola inofensiva lançada por Orestes para as mãos do guarda redes Serrão, escorregar-lhe das mãos e ir parar direitinha aos pés de Meyong que inaugurou o marcador.
O 2-0 surge na sequência de uma grande penalidade, indiscutível, cometida sobre Jorginho, após uma magnífica jogada do ataque vitoriano. Meyong converteu e fez o 2-0. O 2º hattrick da época para Meyong surgiria pouco depois. Zé Pedro marca superiormente um livre no lado direito do ataque vitoriano, e Meyong, oportuno, de cabeça desvia a bola para a baliza, que depois de embater na trave se anicha, pela terceira vez, nas redes da baliza da Naval, de Aprígio.
Saudações Vitorianas e um 2004 que consagre o Vitória e o ponha de novo no topo do futebol nacional.
Spry
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