Amanhã, Sábado, pelas 18h00, no Pavilhão Antoine Velge o Vitória recebe o F.C.Porto em jogo a contar para a 10ª jornada do principal campeonato português de andebol.
O apoio do público setubalense costuma revelar-se decisivo e fundamental na excelente prestação da equipa, constituindo um estímulo e um incentivo que podem vir a revelar-se determinantes para a vitória final.
Intimidam-se os árbitros, os adversários e apoia-se até final a equipa do Vitória. Quando o jogo terminar, de consciência tranquila pelo apoio que demos, podemos de peito cheio sentir-nos orgulhosos porque também ajudámos a derrotar o campeão nacional F.C.porto.
Eu não vou faltar.
Saudações Vitorianas
Spry
sexta-feira, fevereiro 25, 2005
quarta-feira, fevereiro 23, 2005
Espaço Vitória
Num dos jornais digitais da região, existe uma secção denominada Espaço Vitória,devidamente já assinalado no link à direita, onde tive o grato prazer de descobrir bonitas crónicas, redigidas por directores do Clube, carregadas de vitorianismo e a desagradável percepção de que, apesar de sermos tantos para avaliar, comentar, analisar e exigir, somos bem menos do que os necessários para abdicar do nosso tempo em prol da Instituição Vitória Futebol Clube.
Com tantas dificuldades e adversidades a todos os dirigentes e seccionistas de todas as modalidades do Vitória, o meu Muito Obrigado pelo vosso dedicação e pelo vosso vitorianismo!
Saudações Vitorianas
Spry
Com tantas dificuldades e adversidades a todos os dirigentes e seccionistas de todas as modalidades do Vitória, o meu Muito Obrigado pelo vosso dedicação e pelo vosso vitorianismo!
Saudações Vitorianas
Spry
segunda-feira, fevereiro 21, 2005
" O Inferno " está de volta!
O Pavilhão Antoine Velge, registando uma afluência como há muito não se via, engalanou-se e quase encheu para receber o 2º classificado do campeonato ( ABC de Braga) e assistiu, seguramente, a um dos melhores jogos dos últimos anos em Setúbal.
Com o forte e decisivo apoio do público o Vitória entrou aguerrido e combativo, porém os comandados de Jorge Rito entraram fortíssimos e desde o início que comandaram o marcador.
Sentindo o calor das bancadas, os jogadores do Vitória empolgavam-se e não deixavam o ABC fugir e descolar no marcador. O ABC ainda conseguiu uma vantagem de 5-9, porém fruto da galvanização do público e dos jogadores a defesa do Vitória barrava as investidas contrárias com muito acerto e determinação. O guarda redes Hugo Laurentino internacional Sub-19, entrou nos minutos iniciais para substituir o infortunado Ricardo Correia, lesionado com alguma gravidade supôe-se, e arrancou uma monumental exibição que se revelou fundamental para o encurtar de distâncias que ao intervalo se fixava num 12-14, que deixava antever uma segunda parte de muita efervescência.
E se na primeira parte o apoio do público e o querer dos atletas foi notório, aquilo a que assistimos na segunda parte deixou-nos a todos com lágrimas de emoção, recordando noites e tardes inesquecíveis no velhinho Antoine Velge.
Luís Monteiro, o treinador do Vitória, cedo se apercebeu da importância do encontro e preparou-o com evidente cuidado e bastante estudo do adversário. Na segunda parte o ataque bracarense foi praticamente anulado pela defesa do Vitória e Francisco Bacalhau , Vladimir Bolotskikh e o capitão Pedro " russinho" Carvalho deixavam de pantanas Carlos Ferreira e a sua defesa.
A partir dos 17-17 o público acreditou, entusiasmou-se e a equipa correspondeu, disputando o jogo até final, proporcionando excelentes momentos de andebol e dando mostras de poder ombrear com qualquer um do campeonato. Até final a partida foi disputada taco a taco e não fora a incompetência, para não ir mais longe, dos árbitros no final da partida e o Vitória, na última posse de bola poderia ter almejado algo mais que o empate ( 24-24), que acaba por assentar bem às duas equipas que tudo fizeram para ganhar e para proporcionar um grande espectáculo às largas centenas que se deslocaram ao pavilhão do Vitória.
Foi um jogo à antiga, que teve de tudo, público entusiasta e participativo, que tem um papel fulcral nestes jogos, não só pelo estímulo e apoio que transmitem à equipa, como pela capacidade de intimidação a árbitros e adversários, excelentes momentos de andebol, sururu no campo e nas bancadas, polémica q.b., muita emoção e muito sentimento vitoriano.
Com este resultado a equipa do Vitória, termina a primeira volta, invicta no Antoine Velge, ocupando o 6º lugar com 8 pontos ( os mesmos que o Ginásio do Sul), a apenas 2 de distância do 5º, o Belenenses, cujo jogo com o Vitória aguarda decisão relativa ao protesto apresentado pela Direcção do Vitória.
A próxima jornada, a primeira da segunda volta é novamente disputada em Setúbal e assinala a recepção do Vitória ao campeão nacional F.C. Porto, no próximo Sábado, pelas 18h00.
Com um ambiente igual ao do último Sábado e de certeza que cá, ninguém passará.
Contribuamos todos, para ajudar a voltar a encher o Pavilhão do Vitória e termos o privilégio de poder ser realmente influentes na boa prestação de uma equipa do Vitória.
Eu acredito!!!
Aqui, aqui e aqui podem ser lidas outras análises a esta partida.
Saudações Vitorianas
Spry
domingo, fevereiro 20, 2005
Não há dois sem três
Pelas 16h00, em pleno dia de reflexão, sob um aconchegante sol de Inverno, Vitória de Setúbal e Moreirense, com 7 mil pessoas nas bancadas, davam início a mais uma partida do principal campeonato português de futebol.
José Rachão apostava tudo na primeira vitória ao serviço do Vitória. Mantendo o mesmo onze de Aveiro, foi um Vitória acutilante e incisivo aquele que deu início ao jogo.
Foi pois, sem surpresas que aos 7 minutos, Jorginho, bem lançado por Sandro, em mais um dos seus muitos rasgos de génio, desembaraçou-se do adversário, e junto à linha lateral desfere um precioso centro-remate com conta, peso e medida que só parou no fundo das malhas de João.
Ainda os adeptos não tinham acabado de se sentar, já Meyong aparecia na cara do guarda redes do Moreirense, com tempo para tudo, sem adversários por perto, foi de tal modo displicente e carecido de convicção que chutou contra o guarda redes e a bola subiu por cima da trave. Com razão, porque o adivinharam, os adeptos lamentavam-se por tamanha lanzice do camaronês, que teima em continuar a desperdiçar golos feitos que depois acabam por vir a fazer falta.
Bem dito, bem certo e fruto de alguma superioridade territorial que então conquistara, o Moreirense 10 minutos depois, por intermédio de um pontapé de canto restabelecia a igualdade.
Os sadinos acusaram o toque, e conscientes da sua inquestionável superior qualidade, vieram novamente para cima do adversário e com naturalidade 4 minutos depois, voltavam à liderança do marcador. Novamente Jorginho a livrar-se do seu oponente com um notável nó cego, e depois com precisão de relojoeiro, cruzou de pé esquerdo para o coração da área onde apareceu, imponente e autoritário, Bruno Moraes a cabecear para o golo, para gáudio dos milhares que ontem foram ao Bonfim.
Ao intervalo a vantagem dos visitados espelhava o sucedido até então.
A segunda parte foi má. Bola para a frente e fé em Deus, não pode ser a estratégia a adoptar por nenhuma equipa do Vitória, muito menos por esta, que já mostrou por bastas vezes que tem capacidade, talento e categoria para lutar pelos lugares cimeiros praticando futebol de grande qualidade.
Costuma dizer-se, após uma chicotada psicológica, que os primeiros dois jogos continuam a ser reflexo do anterior treinador e só a partir daí se começarão a notar nas equipas as orientações e o trabalho do recém chegado.
Temo, embora ainda não o conceda, que este típico pensar de treinador de bancada, se esteja a encaixar que nem uma luva ao que está acontecer no Vitória. É de certa forma preocupante, porque está chegada a hora de o trabalho do novo treinador ter reflexos no desempenho da equipa e aquilo que vimos ontem coincide com aquilo que os críticos da contratação de Rachão adivinhavam: futebol baseado na fézada, no jogo do pirolito, pontapé para a frente e fé em Deus. Oxalá em Coimbra me veja obrigado a corrigir estas palavras, acredito que sim, até porque, e verdade seja dita, nos jogos da primeira volta contra estes três últimos adversários Couceiro empatou 2 e perdeu um.
Quem joga para defender resultados normalmente dá-se mal, foi isso que aconteceu com o Vitória que viu aos 22 minutos da segunda parte o Moreirense repor a igualdade no marcador. O Vitória, então já sem forças, sem discernimento, limitou-se a despejar bolas para o meio campo adversário e conseguiu ainda enviar, por intermédio de Ricardo Chaves uma bola à trave da baliza de João.
Um resultado que, creio, não agradou a ninguém no Bonfim e que volta a atrasar a possibilidade de assegurar matematicamente a permanência. Ainda não será para a semana que será assumido o objectivo europeu, mas se rachão emendar a mão e revir conceitos, estou certo que daqui por quinze dias no Bonfim, após a recepção ao Braga para o campeonato, estaremos todos de largos sorrisos nas bancadas, já com os pés nas meias da Taça, com a permanência assegurada e com todas as nosas forças e baterias canalizadas para a luta por um lugar nas competições europeias do próximo ano.
Saudações Vitorianas
Spry
José Rachão apostava tudo na primeira vitória ao serviço do Vitória. Mantendo o mesmo onze de Aveiro, foi um Vitória acutilante e incisivo aquele que deu início ao jogo.
Foi pois, sem surpresas que aos 7 minutos, Jorginho, bem lançado por Sandro, em mais um dos seus muitos rasgos de génio, desembaraçou-se do adversário, e junto à linha lateral desfere um precioso centro-remate com conta, peso e medida que só parou no fundo das malhas de João.
Ainda os adeptos não tinham acabado de se sentar, já Meyong aparecia na cara do guarda redes do Moreirense, com tempo para tudo, sem adversários por perto, foi de tal modo displicente e carecido de convicção que chutou contra o guarda redes e a bola subiu por cima da trave. Com razão, porque o adivinharam, os adeptos lamentavam-se por tamanha lanzice do camaronês, que teima em continuar a desperdiçar golos feitos que depois acabam por vir a fazer falta.
Bem dito, bem certo e fruto de alguma superioridade territorial que então conquistara, o Moreirense 10 minutos depois, por intermédio de um pontapé de canto restabelecia a igualdade.
Os sadinos acusaram o toque, e conscientes da sua inquestionável superior qualidade, vieram novamente para cima do adversário e com naturalidade 4 minutos depois, voltavam à liderança do marcador. Novamente Jorginho a livrar-se do seu oponente com um notável nó cego, e depois com precisão de relojoeiro, cruzou de pé esquerdo para o coração da área onde apareceu, imponente e autoritário, Bruno Moraes a cabecear para o golo, para gáudio dos milhares que ontem foram ao Bonfim.
Ao intervalo a vantagem dos visitados espelhava o sucedido até então.
A segunda parte foi má. Bola para a frente e fé em Deus, não pode ser a estratégia a adoptar por nenhuma equipa do Vitória, muito menos por esta, que já mostrou por bastas vezes que tem capacidade, talento e categoria para lutar pelos lugares cimeiros praticando futebol de grande qualidade.
Costuma dizer-se, após uma chicotada psicológica, que os primeiros dois jogos continuam a ser reflexo do anterior treinador e só a partir daí se começarão a notar nas equipas as orientações e o trabalho do recém chegado.
Temo, embora ainda não o conceda, que este típico pensar de treinador de bancada, se esteja a encaixar que nem uma luva ao que está acontecer no Vitória. É de certa forma preocupante, porque está chegada a hora de o trabalho do novo treinador ter reflexos no desempenho da equipa e aquilo que vimos ontem coincide com aquilo que os críticos da contratação de Rachão adivinhavam: futebol baseado na fézada, no jogo do pirolito, pontapé para a frente e fé em Deus. Oxalá em Coimbra me veja obrigado a corrigir estas palavras, acredito que sim, até porque, e verdade seja dita, nos jogos da primeira volta contra estes três últimos adversários Couceiro empatou 2 e perdeu um.
Quem joga para defender resultados normalmente dá-se mal, foi isso que aconteceu com o Vitória que viu aos 22 minutos da segunda parte o Moreirense repor a igualdade no marcador. O Vitória, então já sem forças, sem discernimento, limitou-se a despejar bolas para o meio campo adversário e conseguiu ainda enviar, por intermédio de Ricardo Chaves uma bola à trave da baliza de João.
Um resultado que, creio, não agradou a ninguém no Bonfim e que volta a atrasar a possibilidade de assegurar matematicamente a permanência. Ainda não será para a semana que será assumido o objectivo europeu, mas se rachão emendar a mão e revir conceitos, estou certo que daqui por quinze dias no Bonfim, após a recepção ao Braga para o campeonato, estaremos todos de largos sorrisos nas bancadas, já com os pés nas meias da Taça, com a permanência assegurada e com todas as nosas forças e baterias canalizadas para a luta por um lugar nas competições europeias do próximo ano.
Saudações Vitorianas
Spry
quinta-feira, fevereiro 17, 2005
É para encher o Antoine Velge
Pode ler-se no site oficial do Vitória a seguinte notícia:
Futebol e Andebol com bilhete único
Vá ao Andebol com o bilhete do Futebol
A Direcção do VFC informa todos os seus associados que no próximo Sábado poderão assistir aos jogos de futebol Vitória-Moreirense ( 16h00 ) e de Andebol Vitória - ABC ( 18h00 ) com um único bilhete de 5€.
Quem apresentar na entrada do Pavilhão Antoine Velge o canhoto do bilhete do futebol entrará de forma gratuita e assistirá ao Vitória-ABC.
Esta medida tem como objectivo potenciar e incrementar o apoio dos sócios à equipa de Andebol, que conta por vitórias todos os jogos realizados em casa.
No próximo Sábado vamos encher o Antoine Velge e voltar a fazer do nosso pavilhão o "Inferno" que tantas e tantas tardes de glória proporcionou ao andebol vitoriano..
Esta medida dos responsáveis vitorianos, que há algum tempo se impunha, inserir-se-à na aposta de maior divulgação e publicitação dos jogos da equipa profissional de Andebol tendo em vista aumentar e fomentar a participação dos sócios no apoio à equipa, que tão boas prestações tem tido, sobretudo nos jogos em casa.
O Vitória, depois de derrotado no Restelo - em jogo protestado pela Direcção do Vitória (como também se pode ler no site oficial do clube), ocupa neste momento o 6º lugar, está invicto no Antoine Velge e mantém intactos os objectivos traçados no início da época - obtenção de um lugar no grupo dos seis primeiros, que na 2ª fase, disputará o título de campeão nacional.
É fundamental que todos ajudemos e apoiemos as equipas do Vitória.
Este Sábado com os jogos da equipa de futebol e Andebol consecutivos - 16h00 e 18h00 respectivamente - teremos sem dúvida uma excelente oportunidade para reviver e rememorar tempos antigos e de grande fervor clubístico quer no Estádio, quer no Pavilhão.
Lá estarei.
Saudações Vitorianas
Spry
Futebol e Andebol com bilhete único
Vá ao Andebol com o bilhete do Futebol
A Direcção do VFC informa todos os seus associados que no próximo Sábado poderão assistir aos jogos de futebol Vitória-Moreirense ( 16h00 ) e de Andebol Vitória - ABC ( 18h00 ) com um único bilhete de 5€.
Quem apresentar na entrada do Pavilhão Antoine Velge o canhoto do bilhete do futebol entrará de forma gratuita e assistirá ao Vitória-ABC.
Esta medida tem como objectivo potenciar e incrementar o apoio dos sócios à equipa de Andebol, que conta por vitórias todos os jogos realizados em casa.
No próximo Sábado vamos encher o Antoine Velge e voltar a fazer do nosso pavilhão o "Inferno" que tantas e tantas tardes de glória proporcionou ao andebol vitoriano..
Esta medida dos responsáveis vitorianos, que há algum tempo se impunha, inserir-se-à na aposta de maior divulgação e publicitação dos jogos da equipa profissional de Andebol tendo em vista aumentar e fomentar a participação dos sócios no apoio à equipa, que tão boas prestações tem tido, sobretudo nos jogos em casa.
O Vitória, depois de derrotado no Restelo - em jogo protestado pela Direcção do Vitória (como também se pode ler no site oficial do clube), ocupa neste momento o 6º lugar, está invicto no Antoine Velge e mantém intactos os objectivos traçados no início da época - obtenção de um lugar no grupo dos seis primeiros, que na 2ª fase, disputará o título de campeão nacional.
É fundamental que todos ajudemos e apoiemos as equipas do Vitória.
Este Sábado com os jogos da equipa de futebol e Andebol consecutivos - 16h00 e 18h00 respectivamente - teremos sem dúvida uma excelente oportunidade para reviver e rememorar tempos antigos e de grande fervor clubístico quer no Estádio, quer no Pavilhão.
Lá estarei.
Saudações Vitorianas
Spry
O Vitória de Rachão não mudou, pelo menos até agora, quase nada em relação ao Vitória de Couceiro.
No que à qualidade do futebol praticado diz respeito, as diferenças não se fazem notar, pois continua elevada. No que aos resultados dizem respeito, é fácil encontrar também semelhanças entre os 2 jogos de Rachão e a última meia dúzia de Couceiro, onde jogámos muito e bem, mas acabámos por não ganhar 3 pontos quando merecíamos ( Belenenses, Leiria, Estoril).
Creio que teremos um final de época de sonho, onde até final continuaremos a alimentar quase todos os sonhos, donde se destacam a presença na Champions e a final da Taça de Portugal. Estamos a 8 pontos do primeiro e a onze da linha de água. É imperativo que sonhemos, acreditemos e ajudemos a concretizar tais sonhos, pois se não forem as gentes de Setúbal e do Vitória a sonhar, a apoiar e a acreditar não vão ser de certeza os nossos adversários que o farão.
Quanto à crónica de Aveiro remeto-vos para as crónicas do João Aleluia e para o comentário que o jornalista Eugénio Queiroz faz no blog Bola na Área e que aqui me permito reproduzir:
Estive de folga mas não resisti e fui conhecer o novo Mário Duarte. Apesar de estar no meio de nenhures, gostei, embora quando a bola sobe se perca a noção onde ela se encontra, perdida que fica no cenário de cadeiras coloridas. Excelente relvado e péssima equipa, a do Beira-Mar, claro. O Vitória agora de Rachão perdeu dois pontos. Bruno Moraes teve duas vezes o golo da vitória nos pés e Pedro Oliveira deu um grande safanão, mostrando que é craque. Chego a casa, ligo a TV e o que vejo: Mano Nunes a desancar a arbitragem de Nuno Almeida, alegadamente devido ao penalty de que resultou o golo do Vitória. De facto, o árbitro aí esteve mal ao marcar penalty pois devia ter considerado o golo de Bruno Moraes e não a mão de Ricardo Silva. Vi o jogo ao lado dos adeptos do Vitória e estes fartaram-se de se queixar do árbitro e sobretudo do assistente José Cardinal. Serei eu que não percebo nada de adubos ou o senhor Mano que nada percebe de futebol.
No próximo Sábado frente ao Moreirense José Rachão tudo fará para que os seus jogadores somem mais 3 pontos que permitam ao Vitória praticamente garantir a manutenção e encetar a perseguição pelos lugares europeus.
Spry
No que à qualidade do futebol praticado diz respeito, as diferenças não se fazem notar, pois continua elevada. No que aos resultados dizem respeito, é fácil encontrar também semelhanças entre os 2 jogos de Rachão e a última meia dúzia de Couceiro, onde jogámos muito e bem, mas acabámos por não ganhar 3 pontos quando merecíamos ( Belenenses, Leiria, Estoril).
Creio que teremos um final de época de sonho, onde até final continuaremos a alimentar quase todos os sonhos, donde se destacam a presença na Champions e a final da Taça de Portugal. Estamos a 8 pontos do primeiro e a onze da linha de água. É imperativo que sonhemos, acreditemos e ajudemos a concretizar tais sonhos, pois se não forem as gentes de Setúbal e do Vitória a sonhar, a apoiar e a acreditar não vão ser de certeza os nossos adversários que o farão.
Quanto à crónica de Aveiro remeto-vos para as crónicas do João Aleluia e para o comentário que o jornalista Eugénio Queiroz faz no blog Bola na Área e que aqui me permito reproduzir:
Estive de folga mas não resisti e fui conhecer o novo Mário Duarte. Apesar de estar no meio de nenhures, gostei, embora quando a bola sobe se perca a noção onde ela se encontra, perdida que fica no cenário de cadeiras coloridas. Excelente relvado e péssima equipa, a do Beira-Mar, claro. O Vitória agora de Rachão perdeu dois pontos. Bruno Moraes teve duas vezes o golo da vitória nos pés e Pedro Oliveira deu um grande safanão, mostrando que é craque. Chego a casa, ligo a TV e o que vejo: Mano Nunes a desancar a arbitragem de Nuno Almeida, alegadamente devido ao penalty de que resultou o golo do Vitória. De facto, o árbitro aí esteve mal ao marcar penalty pois devia ter considerado o golo de Bruno Moraes e não a mão de Ricardo Silva. Vi o jogo ao lado dos adeptos do Vitória e estes fartaram-se de se queixar do árbitro e sobretudo do assistente José Cardinal. Serei eu que não percebo nada de adubos ou o senhor Mano que nada percebe de futebol.
No próximo Sábado frente ao Moreirense José Rachão tudo fará para que os seus jogadores somem mais 3 pontos que permitam ao Vitória praticamente garantir a manutenção e encetar a perseguição pelos lugares europeus.
Spry
quarta-feira, fevereiro 09, 2005
Nulo de sorte vs Nulo de futebol
A expectativa era grande em redor desta partida.
A vitória do conjunto axadrezado em Setúbal permitir-lhes-ia alcançar a liderança da SuperLiga.
No lado do Vitória a estreia de José Rachão no comando técnico da equipa do Vitória constituia a maior novidade.
Rachão anunciou ao longo da semana que não iria proceder a alterações ao que José Couceiro vinha fazendo. Cumpriu, utilizando o mesmo onze que empatara em Alvalade e só procedendo a 2 substituições durante o encontro, uma das quais forçada.
O Boavista,como é seu timbre, veio a Setúbal destruir, distribuir fruta, e com sorte marcar um golo que valesse 3 pontos.
A história do jogo confirmou um Boavista musculado, com poucas ideias, totalmente subserviente e rendido à superioridade dos homens de Setúbal. As bárbaras e costumadas agressões dos axadrezados, cedo fizeram mossa na equipa do Vitória. Tiago agride descarada e violentamente Nandinho , que teve de ser substituído, e nem sequer cartão amarelo viu.
A primeira parte foi, pode dizer-se, repartida, caracterizada pelo equilíbrio e pelos lances de perigo junto às duas balizas. Paulo Ribeiro, jovem guardião do Vitória, agarrou mais uma vez a titularidade e mostrou-se de uma frieza e serenidade impressionantes para um jovem da sua idade. A verdade é que este jovem guarda redes transmite calma e segurança aos colegas e aos adeptos nas bancadas.
Na segunda parte a história foi distinta. O Vitória, fruto de uma condição física invejável e de um pulmão imenso,massacrou o adversário e encostou o Boavista às tábuas, não concedendo aos pupilos de Jaime Pacheco espaço para respirar e pensar o jogo.
Como já aqui havia escrito, Bruno Moraes cada vez mais se confirma como a grande contratação de Inverno deste Vitória de Setúbal. Joga, faz jogar, combina magistralmente com Jorginho, remata, briga, luta e só por manifesta infelicidade e ausência de fortuna não logrou obter o merecido golo que daria 3 pontos ao Vitória, conferindo justiça ao jogo.
O resultado final foi de um enganador e injusto 0-0, que premiou o anti-jogo e o anti-futebol dos boavisteiros, em detrimento do futebol vistoso, bem delineado, alegre e de ataque que o Vitória de rachão, continua, para já, a praticar, tal como nos tempos de Couceiro.
Rachão não comemorou com 3 pontos uma das mais emocionantes noites da sua vida, mas, pela postura e pelo discurso frontal e humilde, já começa a granjear apoios e simpatias junto da massa adepta do Vitória.
Domingo, em Aveiro, o Vitória defronta um dos adversários directos na luta pela descida. Só nos resta esperar, que depois do jogo, possamos com alegria dizer que o Beira-Mar deixou de ser adversário directo do Vitória, pois em caso de vitória, é-nos perfeitamente legítimo sonhar com mais que a simples permanência.
É a luta pelos lugares europeus que eu espero possa ser em breve definitivamente assumida. Este grupo já demonstrou que é dos melhores do campeonato e é com ele, independentemente dos treinadores ou dirigentes, que temos de contar para nos proporcionar alegrias e vitórias que ainda não vivemos. Só isso.
Saudações Vitorianas
Spry
A vitória do conjunto axadrezado em Setúbal permitir-lhes-ia alcançar a liderança da SuperLiga.
No lado do Vitória a estreia de José Rachão no comando técnico da equipa do Vitória constituia a maior novidade.
Rachão anunciou ao longo da semana que não iria proceder a alterações ao que José Couceiro vinha fazendo. Cumpriu, utilizando o mesmo onze que empatara em Alvalade e só procedendo a 2 substituições durante o encontro, uma das quais forçada.
O Boavista,como é seu timbre, veio a Setúbal destruir, distribuir fruta, e com sorte marcar um golo que valesse 3 pontos.
A história do jogo confirmou um Boavista musculado, com poucas ideias, totalmente subserviente e rendido à superioridade dos homens de Setúbal. As bárbaras e costumadas agressões dos axadrezados, cedo fizeram mossa na equipa do Vitória. Tiago agride descarada e violentamente Nandinho , que teve de ser substituído, e nem sequer cartão amarelo viu.
A primeira parte foi, pode dizer-se, repartida, caracterizada pelo equilíbrio e pelos lances de perigo junto às duas balizas. Paulo Ribeiro, jovem guardião do Vitória, agarrou mais uma vez a titularidade e mostrou-se de uma frieza e serenidade impressionantes para um jovem da sua idade. A verdade é que este jovem guarda redes transmite calma e segurança aos colegas e aos adeptos nas bancadas.
Na segunda parte a história foi distinta. O Vitória, fruto de uma condição física invejável e de um pulmão imenso,massacrou o adversário e encostou o Boavista às tábuas, não concedendo aos pupilos de Jaime Pacheco espaço para respirar e pensar o jogo.
Como já aqui havia escrito, Bruno Moraes cada vez mais se confirma como a grande contratação de Inverno deste Vitória de Setúbal. Joga, faz jogar, combina magistralmente com Jorginho, remata, briga, luta e só por manifesta infelicidade e ausência de fortuna não logrou obter o merecido golo que daria 3 pontos ao Vitória, conferindo justiça ao jogo.
O resultado final foi de um enganador e injusto 0-0, que premiou o anti-jogo e o anti-futebol dos boavisteiros, em detrimento do futebol vistoso, bem delineado, alegre e de ataque que o Vitória de rachão, continua, para já, a praticar, tal como nos tempos de Couceiro.
Rachão não comemorou com 3 pontos uma das mais emocionantes noites da sua vida, mas, pela postura e pelo discurso frontal e humilde, já começa a granjear apoios e simpatias junto da massa adepta do Vitória.
Domingo, em Aveiro, o Vitória defronta um dos adversários directos na luta pela descida. Só nos resta esperar, que depois do jogo, possamos com alegria dizer que o Beira-Mar deixou de ser adversário directo do Vitória, pois em caso de vitória, é-nos perfeitamente legítimo sonhar com mais que a simples permanência.
É a luta pelos lugares europeus que eu espero possa ser em breve definitivamente assumida. Este grupo já demonstrou que é dos melhores do campeonato e é com ele, independentemente dos treinadores ou dirigentes, que temos de contar para nos proporcionar alegrias e vitórias que ainda não vivemos. Só isso.
Saudações Vitorianas
Spry
segunda-feira, fevereiro 07, 2005
Feitas as apresentações, os comentários, as reacções, analisadas as possibilidades, métodos de trabalho, expectativas e ambições, o novo treinador do Vitória, José Rachão, já trabalha com o plantel do Vitória e tem esta noite a sua estreia no banco frente ao Boavista de Jaime Pacheco.
Depois da surpresa da escolha do Presidente, os vitorianos preparam-se esta noite para receber com forte apoio, entusiasmo e confiança o novo treinador do clube, esperançados que José Rachão saiba e possa aproveitar esta oportunidade que lhe foi concedida e dê boa sequência ao trabalho desenvolvido no Vitória nos últimos anos. Essa oportunidade passa já por esta noite somarmos 3 pontos frente ao rival Boavista permitindo-nos continuar colados ao grupo dos primeiros, alargando, simultaneamente, a vantagem para a linha de água, onde os últimos voltaram a perder esta jornada.
Seria sem dúvida fabuloso e extremamente motivante para todos ( atletas, dirigentes, treinadores, sócios e adeptos) concluir a 20ª jornada no 7º lugar a míseros 6 pontos do primeiro lugar.
Vamos apoiar e acreditar.
Entretando, na blogosfera vitoriana, um ilustre vitoriano, de seu nome João Aleluia, de uma família de fortes tradições vitorianas, criou um novo blogue exclusivamente dedicado ao nosso clube e às memórias de tempos idos. Denominado Mundo Vitoriano será sem dúvida um espaço de referência para todos os que não passam sem sucessivamente, ler, ouvir ou ver Vitória.
Saudações Vitorianas
Spry
quinta-feira, fevereiro 03, 2005
72 horas alucinantes
O filme dos acontecimentos é demasiado rápido e a sucessão de fotografias de alguma forma ajudam a perceber os últimos 3 dias da vida do mais importante clube português a sul do Tejo.
Na passada Segunda feira, à chegada a Alvalade o rumor ganhava consistência: Pinto da Costa demitira Victor Fernandez e José Couceiro estava na calha para o F.C.Porto.
Confeso que não acreditei nem dei muita importancia a tal rumor, estava apenas ansioso por ver o Vitória jogar e ganhar.
Em Alvalade, mais uma vez contra o Vitória de Setúbal, estava programada festa. Desta feita a do espectador 1 Milhão.No Sporting já deviam ter aprendido que o Vitória não é o melhor adversário para fazerem festas. Seja para garantir um titulo nacional, seja para despedida do velho estádio, seja para a Taça de Portugal ou campeonato, o Vitória não alinha nas festas da lagartagem e não permite que os rivais de Lisboa brinquem com o Vitória.
Por isso, foi bonita afesta antes do jogo em Alvalade, mas no final, para não variar muito, só os adeptos sadinos se faziam ouvir com os gritos de Vitória!!! Vitória!!! Vitória!!!
Como José Couceiro reconheceu no final da partida, o Vitória esteve muito longe do que tem feito ao longo do campeonato. Certamente por mérito do Sporting, que possui um meio campo de superior qualidade e que sufocou durante quase todo o jogo a equipa do Vitória.
A verdade é que a organização defensiva do Vitória, apesar de tudo, não foi nuinca seriamente posta em causa pelos avançados leoninos e com maior ou menor dificuldade ao intervalo o resultado registava um nulo.
No segundo tempo a toada não se alterou, porém, quem tem um nº10 como o Jorginho, arrisca-se a ser feliz. O genial criativo brasileiro inventou, literalmente, um golão. A mais de 40 metros da baliza domina superiormente a bola com a ponta da bota e enche o pé, conseguindo, num pontapé fabuloso, obter um magistral chapéu que levou ao rubro os vitorianos em Alvalade. Confesso também, que no momento em que observei a dedicatória do golo a Couceiro, o rumor inicial ganhou consistência.
A verdade é que o Sporting sufocou, roçou o massacre mas só conseguiu chegar ao golo através de um auto golo do defesa vitoriano Auri, na sequência de um pontapé de canto.
No final, mais uma vez estragámos a festa ao Sporting em Alvalade, o que já vai sendo habitual, e os adeptos vitorianos ao mesmo tempo que comemoravam a obtenção de um ponto saboroso e feliz, procuravam confirmar as notícias cada vez mais insistentes da ida de Zé Couceiro para o F.C.Porto. Ao ouvi-lo no flash interview
após o jogo, apenas me recordei, que Couceiro tinha um discurso semelhante dois dias antes de ser anunciado como treinador principal do Vitória.
No dia seguinte a confirmação de José Couceiro como treinador do Porto e a reunião de Chumbita Nunes e Quinito, com os administradores da SAD portista Fernando Gomes e Adelino Caldeira deixavam antever novidades importantes na vida do Vitória.
De acordo com o que veio a público o Vitória terá feito um negócio histórico, ao vender o treinador, dando opção ao Porto sobre dois jogadores, Sandro e Paulo Ribeiro, pela quantia de um milhão de euros. Só Mourinho se transferiu por mais, e Couceiro até só tinha contrato até final da época.
Não tenho dúvidas que ao presidente do Vitória não restava outra alternativa que não libertar o treinador e tentar sacar o máximo da SAD portista. Tê-lo-à feito bem.
Confirmada a saída de Couceiro, impunha-se ao Vitória tomar uma decisão relativamente à chefia da equipa técnica. O Presidente Chumbita Nunes assumiu essa responsabilidade e lançou mãos ao trabalho.
Entendeu que o futuro treinador deveria ser um homem sério, competente, honesto, conhecedor da grandeza do Vitória, de preferência um ex-profissional do Vitória, e da confiança do Presidente sadino. Chumbita Nunes não teve dúvidas e escolheu José Rachão, um velho amigo dos tempos do Montijo, com uma carreira discreta, sólida e já com muitos anos, sobretudo nos escalões secundários.
A excelência das anteriores decisões do Presidente Chumbita em relação aos 2 ex-treinadores, dão-lhe, no meu entender, crédito suficiente para que confiemos nesta escolha pessoal, como a mais acertada para fazer conduzir a equipa aos objectivos a que se propôs no início da época.
E só precisa de ganhar 2 jogos para chegar ao Jamor, pois o sorteio dos quartos de final, ontem realizado, ditou a recepção do Vitória ao líder do campeonato Sporting de Braga.
Apoiemo-lo, pois desde esta manhã, José Rachão tem o privilégio de ser considerado, pela enorme e apaixonada massa adepta do Vitória, o melhor treinador do mundo.
Que tenhas sorte Zé, será a nossa felicidade!!!
Spry
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