Decorridos já alguns dias e muitos jogos de futebol na TV desde o jogo Vitória-Benfica, de má memória para quem sente e vive o clube como os sócios do Vitória de Setúbal, aproxima-se já, com as aborrecidas e pouco empolgantes exibições das selecções como aperitivo, o fim de semana que assinala a viagem dos verde e brancos à Choupana para defrontar a equipa do Nacional da Madeira, que luta ainda pela defesa do lugar europeu atingido na época passada.
Na Choupana, em função do resultado, e no que à equipa do Vitória diz respeito, iremos, seguramente, aquilatar e prever, com facilidade, o que será o resto da época para a equipa de futebol do Vitória.
Se o Vitória regressar com pontos da Madeira, José Rachão garantirá, até ao fim da época o lugar de treinador principal da equipa. Pontos na Madeira e a vitória, que tenho a certeza está garantida pela fúria e sede de revanche dos jogadores depois do jogo da 1ª volta, frente ao Gil Vicente serão argumentos suficientes, tendo em linha de conta aquilo que tem sido o discurso oficial da administração da SAD sadina, para o Presidente Chumbita Nunes segurar o putativo pedagogo montijense até ao fim de Maio.
No caso, independentemente da exibição, de a equipa do Vitória regressar de mão vazias da visita ao Funchal, os sucessivos votos de confiança que ouvimos a administração da SAD tecer a Rachão ao longo desta semana, não deixam dúvidas sobre o que acontecerá: a recepção ao Gil Vicente já não terá o ex-treinador do Torreense, como anfitrião.
Uma vitória na Choupana ou até mesmo um empate, estou convicto, catapultarão definitivamente a equipa para a perspectivada permanência no escalão máximo do futebol português. É certo que sem alegria entre os adeptos, e ao que julgo saber entre os jogadores, com um clima de alguma descrença e desconfiança, que se manterá irreversível, no que ao treinador diz respeito e que poderá, ainda que não o creia, pesar de forma negativamente decisiva na meia final da Taça.
A derrota, empurrará, irremediavelmente julgo, para as jornadas finais a decisão relativa ao carimbar do passaporte para a SuperLiga 2005/2006. E neste caso, confirmar-se-ão como correctas as opiniões, entre as quais incluí a minha, que apontavam a semana transacta como a ideal, tendo em conta os superiores interesses do Vitória Futebol Clube, para a substituição do líder da equipa técnica que, verificando-se uma eventual derrota na Choupana, necessariamente ocorrerá.
Como sou dos que acho, desde sempre, que o treinador do Vitória é o melhor do mundo, pelo respeito que tal estatuto me merece, recuso-me a comentar e a perspectivar cenários para a eventualidade de perdermos o próximo jogo, pois, nesta mesma linha de raciocínio, sou dos que se recusa a aceitar antecipadamente que o Vitória não vai ganhar.
O regresso de Nandinho, cuja saída da equipa coincidiu com o período menos bom do grupo,é certamente um bom augúrio para o desfecho que todos esperamos.
Independentemente do que o futuro próximo nos reserva fica apenas a certeza que, no Domingo, entrarei na Choupana com a mesma fé, convicção e crença, de sempre, nas potencialidades e capacidades dos que carregam nos ombros o peso do emblema do VFC e que sairei do estádio com a garantia de que o futuro próximo, seja devido ao somar de pontos, seja devido à onda de entusiasmo e de renovar de esperanças num desfecho de época memorável que a mudança de treinador originará, se nos afigurará bem menos ensombrado do que hoje poderá parecer.
Spry
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