É bem verdade que as actualizações deste blog não têm tido a actualidade que as boas prestações das principais equipas do Vitória têm tido, pese embora nem sempre os resultados sejam os mais adequados à produção da equipa.
A equipa de andebol é um excelente exemplo do que atrás ficou dito.
No passado Sábado, perante uma das mais fortes equipas da competição, o campeão nacional FC Porto, o Vitória realizou uma segunda parte de luxo que contudo, não foi suficiente para evitar a derrota, depois da desastrosa primeira parte em que o Porto venceu por 6 golos de diferença.
Na etapa complementar e após uma notável recuperação o Vitória chegou a cinco minutos do final da partida a vencer por um golo de diferença, porém falhas decisivas no momento final, fruto do desgaste causado por tão vertiginosa recuperação, permitiram ao Porto sair de Setúbal e do composto e entusiástico Antoine Velge ( esperemos que seja para manter esta dinâmica de excelentes asssitências) com os tão desejados 2 pontos.
Foi uma excelente partida, uma bela propaganda para a modalidade, com a emoção ao rubro, com público entusiasta e participativo e com equipas determinadas e lutando para conquistar a vitória.
No próximo Sábado pelas 18h00 o Vitória volta a jogar em casa, desta feita contra o Águas Santas, equipa que se quedou no 3º lugar do pódio da época passada.
Saibamos continuar a encher o Pavilhão e continuaremos, seguramente, até final a disputar ponto a ponto a classificação no topo do andebol do português.
Por seu lado a equipa de futebol, que hoje se prepara para tentar colocar o clube nas meias finais da Taça de Portugal e concretizar o sonho de uma geração de vitorianos, que nunca tiveram o privilégio de ver a sua equipa no palco mítico do Jamor, defrontou em Coimbra uma Académica aflita e regressou a Setúbal com mais um ponto na bagagem depois de um jogo que terminou 3-3.
Poupar-me-ei à exaustiva análise desta partida, já suficientemente escalpelizada na imprensa e nos fóruns de debate vitoriano.
José Rachão continua invicto ao serviço do Vitória, mas é opinião quse unânime, em quem viu os 4 jogos, que Rachão é demasiado cauteloso e pouco confiante nas potencialidades da equipa para assumir o controlo do jogo e a obrigação de ganhar em qualquer campo. Se, em relação a Couceiro, lhe reconheço mais capacidade e rapidez na leitura dos acontecimentos no banco, é bem verdade que Couceiro incutia um espírito no balneário, que permitia aos atletas entrar em campo para ganhar fosse contra quem fosse. Rachão mudou esta atitude e quanto a mim mal. Creio, contudo, já ter tido tempo suficiente para perceber que com este grupo e com estes profissionais o discurso tem de ser apontar baterias para cima, ganhar em todos os campos contra todos os adversários e acabar os jogos de cabeça erguida e camisola suada até à última gota, com a consciência e o sentimento de tudo se ter feito para voltar a colocar o clube na senda das competições europeias e não apenas refugiar-mo-nos no discurso dos coitadinhos e na estabilidade do Vitória na Superliga, como se tal desiderato fosse incompatível com a obtenção de um lugar numa prova da UEFA.
Esta noite, poderá vir a ser histórica, Rachão tem a oportunidade da sua carreira de pisar o Jamor, como treinador, e nós adeptos e simpatizantes do maior clube a sul do Tejo esperamos ansiosamente pelo concretizar do sonho de uma geração.
Saudações Vitorianas
Spry
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