sábado, novembro 01, 2003

3 Pontos e bom futebol

O Vitória venceu e convenceu.
Confirmando o nível exibicional patenteado nos Açores, o Vitória sadino, numa excelente exibição, ganhou por 3-1 ao FC Maia ( O Presidente dá pelo nome de Vieira de Carvalho, filho do antigo Presidente da camara da Maia, família de poder e influência lá para os lados da VCI. Há 3 anos este jovem peneirento, quando já comemorava no centro do terreno a subida de divisão, chamou de mafiosos os responsáveis vitorianos quando Meyong, em tempo de descontos, os colocou , quiçá definitivamente, na Liga de Honra e pôs o Vitória de novo no seu lugar de direito, a Superliga. Hoje, consta que durante a massinha de cherne servida com as Taças de Portugal como pano de fundo, O Vieirinha até se lambia ao mesmo tempo que tecia loas ao Vitória e às suas gentes.)

Foi uma tarde de futebol agradável, o Vitória com o mesmo 4-3-3 dos Açores, foi a única equipa em campo que jogou futebol. Logo aos 5 minutos, Sandro aproveitando uma bola perdida na pequena área, rematou colocado para o fundo da baliza maiata. Com um futebol muito pressionante e agressivo o Vitória apenas passou por um sobressalto, logo após o golo de Sandro, uma bola no ferro da baliza de Nuno santos depois de um contra ataque rápido dos comandados de Phil Walker.

Sempre com muita fome de golo, com uma excelente atitude e com desempenhos individuais de muito boa nota, a equipa do Vitória passou 90 minutos de olhos na baliza contrária e foi com naturalidade que a meio da 1ª parte Hugo Alcantâra, na sequência de um pontapé de canto e aproveitando uma fifia de Paiva, encostou para fazer o 2-0.

Sempre muito tranquila a equipa do Vitória chegou e bem ao intervalo a vencer por 2-0 e o Maia nem esperneava.

A segunda parte teve muito mais espectáculo. O sentido do jogo continuou a ser o mesmo, mas os criativos do Vitória abriram o livro. Com um "grande" Sandro, um Puma de combate e subtileza e um Jorginho mágico, assistiu-se no Estádio do Bonfim a um verdadeiro baile de bola e o resultado só não foi mais dilatado porque, apesar de marcarmos muitos golos, continuamos a ser displicentes na finalização.

Carvalhal procedeu a alterações, retirando aos 17 minutos Meyong por Pascal, refrescando a frente de ataque. Logo após, saiu um esgotado e pouco inspirado Manuel do Carmo entrando para o seu lugar aquele a quem já ouvi apelidar de novo Deco, o brasileiro Marcos Aurélio. Ainda Manuel do Carmo escutava os aplausos da bancada nascente e já Marcos Aurélio construia o golo de Pascal. 3 a 0 e a estocada final.

As combinações mirabolantes de Jorginho e Marcos Aurélio faziam mossa na defesa contrária e deixava enervados os responsáveis maiatos. Destaque até final, para além das fantásticas trocas de bola ao primeiro toque, para um livre apontado por Marcos Aurélio à entrada da área, que embateu no poste e ainda para o regresso aos relvados, nos últimos 10 minutos de Hugo Henrique, que isolado, foi derrubado pelas costas e viu o oponente apenas levar amarelo.

Já para lá da hora a defensiva vitoriana, para não variar voltou a brindar a equipa adversária com um brinde permitindo ao Maia fazer o 3-1 final.

Vitória certa do Vitória, que espera-se encarrile agora, definitivamente, para bem mais perto da SuperLiga.
Arbitragem, de Nélio Mendonça da Madeira, deficiente técnica e disciplinarmente, em prejuízo de ambas as equipas. Sem influência directa no resultado.

Sairam satisfeitos e bem mais confiantes do Bonfim, os 3500 sócios e adeptos vitorianos que se deslocaram esta tarde ao Bonfim.

Spry

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