quarta-feira, dezembro 08, 2004

Regresso às vitórias



Depois de duas derrotas consecutivas, voltaram os sorrisos à margem do Sado com a convincente exibição e brilhante vitória sobre a excelente e espectacular equipa do Marítimo, superiormente comandada pelo Prof. Mariano Barreto - ícone do futebol ganês.

José Couceiro fez o que há muito se impunha: relegou Meyong para o banco de suplentes e deu a condição de titular a Bruno Moraes, que voltou a mostrar que é de facto um jogador de outra galáxia e de uma qualidade incomparável na denominada Super Liga.
No flanco esquerdo o treinador do Vitória tirou Zé Rui e colocou Bruno Ribeiro no seu lugar.

O desenrolar e a história do jogo vieram dar razão a José Couceiro nas alterações e a quem há muito as vinha pedindo. O lado esquerdo teve uma consistência que ainda não haviamos visto esta época e foi exactamente dos pés de Bruno Ribeiro ( grande exibição) que nasceu o golo do Vitória, da autoria do defesa maritimista Eusébio, pressionado por Manuel José, ainda não eram decorridos 15 minutos.

No lance anterior Marco Tábuas impediu de forma espectacular Pena de inaugurar o marcador para o Marítimo, após falha monumental do defesa Éder.

Depois do 1-0 o jogo continuou emotivo, disputado e muito animado com ambas as equipas a delinearem um futebol bastante atractivo, com rápidas variações ofensivas de muita qualidade, denotando-se a classe superior de Jorginho e Bruno Moraes nos principais lances deataque do Vitória.
A verdade é que os exigentes tendidos do Bonfim assistiram com deleite a uma primeira parte de grande classe e categoria por parte dos comandados de Zé Couceiro, que com as suas jogadas rápidas e vibrantes fizeram ecoar por muitas vezes uns emocionados gritos de "Isto é que é jogar à Vitória!!!" . Sintomático do ambiente vivido nos primeiros 45 minutos no Bonfim.

O início da segunda parte revelou-se decisivo para a história do resto do encontro. Ainda não era atingido o minuto 5 já Hugo Alcântara fazia o 2-0, após livre na esquerda superiormente marcado por Manuel José.

Depois disso o Vitória poderia ter feito o 3-0 numa das muitas deambulações de Jorginho, que mostrou estar de volta às boas exibições, mas no momento final faltou sempre qualquer coisa e foi depois de sucessivas perdidas para o Vitória que o Marítimo despertou, a cerca 10 minutos do fim e empurrou o Vitória à sua defensiva, que com grande espírito de entre ajuda nunca permitiu à formação insular violar as redes de MArco Tábuas.

Vitória incontestável do Vitória setubalense que volta a colocar a formação sadina em lugares europeus e que, seguramente, devolverá alguma estabilidade ao balneário setubalense e permitirá enfrentar os tempos negros que se adivinham no horizonte, com uma maior tranquilidade.
Saudações Vitorianas
Spry

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