Vitoriano nasceu para sofrer. Era esta a frase mais ouvida no passado Domingo, no final da partida que opôs o Vitória sadino ao Sporting serrano. Defrontavam-se no
Bonfim o 3º e o último da classificação e uma vez mais a vitória aconteceu, não sem que a massa adepta tivesse de superar mais um valente susto.
Com o mesmo onze dos últimos jogos, que tão boa conta tem dado do recado, o
Vitória apostava tudo na vitória e na eventual subida, em caso de escorregadela do Varzim.
Assim não quis o destino, adiando por uma? semana a subida de divisão e a tão esperada e ansiada festa da dedicada massa associativa do Vitória. O Vitória venceu, com uma exibição pouco vistosa mas eficaz e o Varzim também logrou alcançar os 3 pontos, deixando os adeptos vitorianos a suspirar durante mais 8 dias.
A exibição da equipa vitoriana, ao contrário do que tem sucedido na maioria das vezes, não foi de encher o olho, não foi como a "Ópera" da semana passada, mas foi de garra, de sofrimento e de querer. A formação do Covilhã veio a Setúbal vender cara a derrota e como se não lhes fosse suficiente passar todo o jogo com 11 jogadores atrás da linha da bola, ainda tiveram a felicidade de, no único remate de todo o jogo, inaugurarem o marcador à passagem do quarto de hora, gelando o Estádio do Bonfim, numa tarde de sol abrasador.
Rui Andrade, num felicíssimo pontapé de ressaca, a uns bons 30 metros da baliza, iludiu Tigrão e colocou o já despromovido Sporting da Covilhã a vencer em casa do histórico Vitória.
Depois do 2-0 na Serra, alguns fantasmas pairaram, mas o dedicado incentivo das bancadas e a excelente saúde mental dos atletas do Vitória nunca permitiram duvidar que a vitória, cedo ou tarde, sorrisse aos sadinos.
O Vitória não se atrapalhou, os adeptos gritaram ainda mais pela equipa, os jogadores mantiveram-se serenos e a vitória acabou por surgir com toda a naturalidade.
Depois do 0-1, o vendaval de futebol de ataque só amainou depois de Meyong inventar o golo da igualdade, aos 35 minutos da etapa inicial.
A segunda parte trouxe Pascal e o Vitória na busca da reviravolta no marcador, que viria a acontecer, após um par de oportunidades desperdiçadas pelo nigeriano Pascal, por Zé Pedro, num fulminante pontapé após preciosa abertura de Jorginho.
Explodiram os adeptos, com alívio e sentida alegria. Zé Pedro, emprestado pelo Boavista, volta a ser determinante em mais uma partida onde a maestria de Hélio e o envolvente futebol do craque Jorginho voltaram a deliciar os que se deslocaram ao Bonfim.
De Chaves, um par de minutos antes, chegava a notícia do golo poveiro obtido por Costé e sabia-se, no Bonfim, que a festa fora adiada, pelo menos, uma semana.
No final, o composto Estádio do Bonfim despediu-se calorosa e efusivamente dos seus atletas, marcando encontro para dali a 8 dias na simpática Figueira da Foz, para uma vez mais, termos a possibilidade de celebrar uma subida de divisão, com a Naval 1º de Maio. Do Aprígio...
Saudações Vitorianas
Spry
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