Roberto Tigrão- Depois das críticas, após o último Vitória-Aves, onde é responsável directo pela derrota, o "portero" brasileiro, fez das tripas coração e arrancou uma exibição de grande categoria, com muito arrojo e defesas verdadeiramente fantásticas.
Costa- Uma das surpresas de Carlos Carvalhal para esta partida. um dos menos utilizados do plantel sadino, Costa jogou a defesa direito e deparou-se durante toda a partida com os irrequietos Fellahi e Carlitos. Estes não concretizaram os seus intentos o que só por si reflecte a exibição de Costa. Como no melhor pano cai a nódoa, fica directamente ligado ao golo estorilista, ao ser incapaz, juntamente com Auri, de despejar a bola, permitindo o tento de Hugo Santos.
Auri- exibição segura e sólida, não fora a ingenuidade ou displicência no lance do golo do Estoril e teria nota máxima.
Orestes- Impecável nos lances aéreos, nunca permitiu veleidades aos avançados canarinhos.
Bruno Ribeiro- Exibição serena, confiante e muito correcta do lateral setubalense. Como poucos sente a camisola do Vitória e nestes momentos a atitude faz a diferença. Com o Bruno foi o que aconteceu.
Hélio- O melhor do Vitória. Relegado para a bancada ou para o banco de suplentes, não tem tido a vida facilitada por Carlos Carvalhal esta época. No jogo mais importante da época para o Vitória foi-lhe dada a titularidade. Hélio não estremeceu. Desde o alto dos seus mais de 20 anos de Vitória, sabia a responsabilidade que lhe pesava sobre os ombros. Assumiu o comando da equipa ainda antes de o jogo se iniciar e depois... depois foi vê-lo jogar... com o mesmo brilho nos olhos, com a mesma "ilusión" que tinha no primeiro dia em que vestiu a camisola senior do Vitória, jogou e mandou no jogo a seu bel-prazer. Distribuiu a bola por todos os sectores do terreno, fez passes longos, aberturas fantásticas, defendeu, lutou e ainda foi o protagonista das jogadas dos dois golos do Vitória. É o maestro desta equipa, esperemos que CC já não tenha mais dúvidas a esse respeito.
Bravo, Capitão.
Zé Pedro- Foi o joker do meio campo vitoriano. Demasiadas vezes escondido, entre os centro campistas canarinhos, soube aparecer nos momentos decisivos do encontro. Marcou um golo genial, depois de um fantástico passe de Hélio, onde dominou o esférico de forma sublime: recebeu de pé esquerdo depois de fazer a perna passar por cima da bola e com o mesmo pé desferiu o remate letal que selaria o resultado final. Antes, ainda ameaçou fazer o 0-2 com um potente remate à barra, depois de jogada de Jorginho.
Sandro- O todo-o-terreno da equipa vitoriana. Foi o tampão da equipa, nunca permitindo espaço e tempo aos jogadores do Estoril para pensarem o seu jogo e lançarem jogadas de ataque. Destaque para a atitude e para o querer revelados, factores indispensáveis para esta monumental exibição.
Manuel José- Encarna na perfeição o espírito necessário para o que falta de campeonato. Espírito guerreiro, disponibilidade física e capacidade de sacrifício fazem do jovem portista uma mais valia nesta equipa vitoriana. Exibição em excelente plano.
Pascal- Uma boa oportunidade de golo, foi o que se lhe viu nos 45 minutos que esteve em campo. exibição muito apagada do jovem nigeriano. Bem substituído ao intervalo.
Jorginho- Já é um lugar comum escrever que faltam adjectivos para caracterizar as exibições deste craque brasileiro. Ontem marcou um dos mais belos golos com o emblema vitoriano ao peito.
Em tarde inspirada foi sempre o "Diabo à solta" na defensiva estorilista, driblando e ganhando, consecutivamente, os lances com 3 e 4 adversários em seu redor. Mais uma exibição de classe mundial, aquela a que tivemos o privilégio de ontem assistir.
Meyong- entrado no segundo tempo, ainda desgastado com a visita relâmpago a Yaoundé para compromissos com a sua selecção, revelou-se acutilante, perigoso e muito venenoso, sempre que tinha a bola nos pés. Uma das pedras chave desta vitória no António Coimbra da Mota.
Bruno Gonçalves- O promissor ponta de lança setubalense entrou já em períodos de desconto e pouco ou nada se pôde ver.
Carlos Carvalhal- No jogo do tudo ou nada, está de Parabéns. Inovou, rectificou e ganhou. Ainda tem muito trabalho pela frente, para que possamos convenientemente avaliar o resultado final do seu trabalho. Resta-nos esperar que as dificuldades e que as sombras que lhe turvam o trabalho estejam definitivamente arredadas e que o Vitória depois do jogo com o Felgueiras no próximo Sábado, encarrile definitivamente na senda SuperLiga.
Adeptos do Vitória- Nos momentos decisivos, sabem distinguir o essencial do acessório, e voltam a mostrar porque são considerados a mais fiel e apaixonada massa adepta do País. Este três pontos também são uma conquista sua. Simplesmente fantásticos.
Spry
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