sábado, outubro 04, 2003

Estou a poucas horas de me deslocar ao Bonfim para ver um grande jogo, que vai opor o meu Vitória contra a Associação Desportiva Ovarense. Triste sina a do meu Vitória ter de partilhar o recinto de jogo com equipas célebres pelos títulos conquistados no basquetebol e onde talvez a maior estrela que por lá tenha passado seja Luis Manuel, formado nas escolas de Ovar, passando depois por Sporting, Salgueiros, Boavista e Beira-Mar, conhecido por uma impetusidade própria de um Oceano.

O meu Vitória vai ter dificuldade em apresentar hoje uma linha avançada com muitos homens, visto que o único disponivel é Meyong, devido a lesão de Hugo Henrique e à convocatória de Pascal para a selecção de sub-23 da Nigéria.

Estou a escrever e a pensar que falta poderá fazer hoje um Chiquinho Conde para partir os rins aos posiveis 10 defesas contrários, um Yekini para com o seu poder fisico esmagar o central Marçal (ex-Leiria, ex-Boavista, ex-Vitória), ou um Quinzinho para que volte a haver empatia entre o sócios e a linha avançada do Vitória.

Quanto a mim Quinzinho teria tudo para agradar à massa associativa vitoriana:
1º É lutador, é incansável, sua a camisola, capacidade muito apreciada no Bonfim.
2º Na esteira de grandes avançados vitorianos como JJ e Yékini, é negro, qualidade importante para ter credibilidade como avançado.
3º É "palhaço", palhaço no bom sentido, trapalhão, diverte a assistência.
4º Tem garra na forma de comemorar os golos. Nada mais frustante para os adeptos que aqueles jogadores que marcam um golo e não o festejam a preceito (tipo Rui Águas). Gosto do estilo de festejar tipo Jordão, correm, saltam os paineis publicitários, agarram com força a camisa que vestem, beijam-na, e dançam. Quinzinho é assim.

Ouvi dizer que Quinzinho anda perdido no Médio Oriente, e aqui tanta caixa de cavala para ser comida.
Alisson

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